Áreas de TI, engenharia, finanças e recursos humanos são as que concentram o maior número de oportunidades. Setor dos business centers regista crescimento paralelo.
Kelly Portugal tem mais de 750 vagas de perfis especializados para preencher, com colocação permanente, a nível nacional. As ofertas de emprego dizem respeito a vários setores de atividade, desde a engenharia à saúde, passando pelas tecnologias de informação e áreas de suporte.
“Este ano tem sido o ano da retoma progressiva do mercado no geral face a um período longo de pandemia”, refere Miguel d’Almeida, responsável pela área de recrutamento especializado da Kelly Portugal.
No que toca às áreas mais procuradas evidenciam-se as tecnologias de informação (com 255 vagas), as engenharia (218 vagas) e financeiras e recursos humanos (203 vagas).
“As TI são a área com maior taxa de empregabilidade em Portugal, onde a procura é bastante superior ao capital humano disponível no mercado, e as áreas financeiras e de engenharia são, claramente, foco a médio e longo prazo, em que a procura tem aumentado substancialmente na sequência da implementação de várias multinacionais em Portugal”, comenta o responsável, citado em comunicado.
Paralelamente, um dos setores em crescimento no país tem sido o setor dos business centers, que alia o conhecimento de idiomas estrangeiros às áreas de finance, procurement, HR, marketing e tecnologias.
“Desde 2015, Portugal tem tido um aumento de 33% no número de empresas estrangeiras que investem no nosso mercado, transformando Portugal num hub de investimento, apenas suplantado pela Irlanda”, justifica o executivo da Kelly Portugal.
Em IT já não existem vagas em full office
Atualmente, a consultora de RH regista na área de TI 31% das vagas em full remote e as restantes dizem respeito a regimes híbridos, não existindo oportunidades em full office. No entanto, em áreas que não sejam TI, o sistema híbrido reúne um valor de 88%, enquanto as vagas para trabalho presencial no escritório rondam os 12%.
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