Primeiro-ministro garante novo reforço orçamental na Saúde, que este ano teve despesa recorde de 13,3 mil milhões de euros, mas avisa o novo ministro que precisa de “investir na gestão e organização”
António Costa disse este sábado que Manuel Pizarro “tem todas as condições para prosseguir a execução do programa de Governo e dar continuidade às reformas que estão em curso, e prosseguir a estratégia de reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Para cumprir essa tarefa, o sucessor de Marta Temido poderá contar com mais dinheiro. “Desde que sou primeiro-ministro, o orçamento do SNS já subiu mais de 40% e o número de profissionais de saúde mais de 20%. Iremos continuar a reforçar o plafond e haverá um novo reforço em 2023”, adiantou o governante.
ste ano, a despesa do SNS cresceu para um valor recorde de 13,321 mil milhões de euros, com o peso da Saúde na despesa total das Administrações Públicas a representar 13,2%. A “fatia de leão” dos gastos da Saúde vai para as despesas com pessoal (5,204 mil milhões de euros), e também para a aquisição de bens (2,595 mil milhões de euros) e para pagar aos fornecedores (4,751 mil milhões de euros).
O financiamento é quase todo feito através de transferências do Orçamento do Estado, sendo as receitas próprias como as taxas moderadoras quase residuais. Em 2022, a Saúde vai receber ainda o dinheiro da cobrança do imposto sobre as bebidas alcoólicas, bem como a contribuição extraordinária da indústria farmacêutica e sobre os dispositivos médicos.
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