As organizações sindicais representativas dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa vão manter a greve convocada para terça-feira, apesar de terem sido decretados serviços mínimos, e criticam a posição do conselho de administração da empresa, disse hoje fonte sindical.
“Os sindicatos não vão desconvocar, nem suspender a greve e apelamos ao sentido de responsabilidade dos trabalhadores notificados pela empresa [para garantirem que sejam cumpridos os serviços mínimos], disse à agência Lusa Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).
A sindicalista falava depois de uma reunião que as organizações sindicais realizaram, esta tarde, para tomarem uma decisão depois de o Metropolitano ter anunciado que tinham sido decretados serviços mínimos no dia da greve.
Os trabalhadores do Metro de Lisboa já tinham marcado uma greve para 12 de outubro, que foi depois desconvocada por terem sido decretados serviços mínimos, mas os sindicatos entregaram um novo pré-aviso de paralisação para terça-feira, dia 25.
Em comunicado, em 06 de outubro, a FECTRANS sublinhou que a determinação de serviços mínimos pelo tribunal arbitral ignorou “claramente as características do trabalho em subsolo e a responsabilidade de garantir a segurança de trabalhadores e utentes”.
Hoje, ao fim da manhã, o Metropolitano de Lisboa informou que foram novamente “decretados serviços mínimos” no âmbito da greve de 24 horas marcada para terça-feira.
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