Nos corredores das escolas do Agrupamento de Vagos, a comunidade escolar já se habituou à mescla de idiomas que diariamente se fazem ouvir, partilhados por alunos de 27 nacionalidades, que veem na diversidade uma oportunidade de aprendizagem.
A seguir ao português, o espanhol é a segunda língua mais falada no Agrupamento de Escolas de Vagos, muito por causa da mais de uma centena de alunos que é naturais da Venezuela.
Os alunos venezuelanos, que já são mais de 100, representam pouco menos de um terço dos quase 350 estrangeiros, que frequentam o agrupamento de escolas deste concelho do distrito de Aveiro.
Ao todo, convivem jovens de 27 nacionalidades, que acabam por conviver todos uns com os outros.
A par da comunidade venezuelana, também a comunidade brasileira tem vindo a crescer nas escolas de Vagos, representando uma significativa fatia dos quase 200 novos alunos que o Agrupamento de Escolas de Vagos registou este ano letivo, comparativamente com o ano transato.
O Agrupamento de Escolas de Vagos, no distrito de Aveiro, tem 342 alunos estrangeiros, de 27 nacionalidades, num total de 2.320 alunos.
De acordo com o diretor do Agrupamento de Escolas de Vagos, Hugo Martinho, o ano letivo de 2022/2023 registou um crescimento de cerca de 200 alunos, quase todos de nacionalidade estrangeira.
“As comunidades venezuelana e brasileira são as mais presentes nos últimos anos e, agora, chega-nos uma nova realidade, com a vinda de franceses e argentinos. É um grande desafio trabalhar para a integração destes alunos que estão distribuídos pelas diferentes turmas”, admitiu.
“São famílias que vêm de fora e se fixam, porque temos qualidade de vida, emprego e os alunos têm boas condições nas nossas escolas. Somos um concelho que sabe acolher, com capacidade de integração e que dá as mesmas condições a todos: são as suas diferenças que enriquecem culturalmente uma sociedade”.
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