Ricardo Rio garante que a construção do sistema de Bus Rapid Transit (BRT) na cidade de Braga vai arrancar no início do primeiro semestre de 2025. O projeto tem um custo de 150 milhões de euros, sendo que 100 milhões são financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
O presidente da Câmara Municipal de Braga lembrou que o município está “fortemente empenhado” na transição da mobilidade urbana no sentido de assegurar a sustentabilidade ambiental no concelho e contribuir para esse objetivo a nível nacional.
“Pela sua modernidade, fiabilidade, frequência e rapidez de circulação, o sistema BRT vai garantir maior atratividade, sobretudo na malha urbana onde serve a maior parte da população”, afirmou o autarca social-democrata durante as Jornadas Navegante, no Palácio Nacional de Queluz.
A execução do projeto é da responsabilidade dos Transportes Urbanos de Braga (TUB), que prevê a utilização de veículos descarbonizados. A autarquia adiantou ao ECO/Local Online que o BRT irá ligar diversos polos geradores de tráfego na cidade, como a estação de comboios, o Centro Coordenador de Transportes de Braga, a Universidade do Minho, o Hospital, o International Iberian Nanotechnology Laboratory (INL), superfícies comerciais e zonas de maior densidade populacional.
Serão construídas duas linhas: a Linha Amarela, entre a Estação Ferroviária e a Avenida Robert Smith, com seis quilómetros de extensão e dez estações; e a Linha Vermelha, entre a Estação Ferroviária e o Hospital de Braga, com 6,2 quilómetros e dez estações.
Uma das linhas previstas no financiamento do PRR fará a ligação entre a Estação de Comboios e o Hospital de Braga através das Avenidas Imaculada Conceição, João XXI e João Paulo II. A segunda linha liga a Avenida Robert Smith à Estação de Comboios através das Avenidas Frei Bartolomeu dos Mártires, Padre Júlio Fragata e António Macedo, com passagem ainda pelo Centro Coordenador de Transportes de Braga (CCTB) e Praça Conde de Agrolongo.
“Um dos grandes desafios da implementação do BRT é a humanização desses espaços, ou seja, vamos utilizar este projeto para abrandar o trânsito, criar condições de circulação para peões e para modos suaves de mobilidade, suprimir os atravessamentos em túnel e viaduto e criar zonas de atravessamento mais seguras e acessíveis. Esta é uma dimensão crucial do trabalho que estamos a desenvolver e que irá ligar diversos polos geradores de tráfego na Cidade”, destacou Rio.
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