Hamilton Rosa dirige esta casa de Moledo, cuja cozinha está entregue ao filho Marcelo. A escolha dos pratos da carta é feita pelos dois segundo um critério simples: “Fazemos experiências e se a comida não nos deliciar e fizer babar, não entra na carta”, assinala. Sentar à mesa no seu espaço, a escassos metros da praia de Moledo, é uma experiência irrepetível por essa comida criada pelo pai e filho Rosa… com a benção de Santo António. Na sala interior do restaurante há uma imagem do santo, que tem uma história.
“Eu não ia fazer disto um restaurante. Ia ser um takeaway. E havia um amigo, o Armando Cunha, que estava sempre a insistir: isto vai ser um restaurante. E acabou por ser”, conta, referindo que foi aquele mesmo amigo (que faleceu quando o espaço ainda não estava completamente a funcionar) que lhe ofereceu a imagem do “padroeiro dos negócios” em azulejo azul e branco que agora zela pela casa.
O Hamilton abriu em 2014, começando por servir frango assado “com um molho que demorou sete meses a criar” e pizas. O projeto correu tão bem, que o espaço cresceu e deu o salto para o que é hoje. A experiência do chef Marcelo, que trabalhou em restaurantes de outros países, também ajudou a criar o caráter do espaço, onde se combinam sabores do Minho e de Itália.
Na carta, convivem uma Merenda Minhota (ovos, bacon, pata negra, broa frita e trufa) com uma “Insalada Caprese” especial (agrião, rúcula, tomate, bola mozzarella de búfala e tostas de manteiga caramelizada) ou tradicional (tomate da época, 2 bolas mozzarella de búfala e tomate cereja). Também há focaccia d’alho, ao pesto ou especial (toucinho para negra) e ainda carpaccio de carne Argentina (rúcula, azeite virgem extra, pesto e sal Maldon).
Para quem avançar para outras especialidades, pode contar com as pizas criadas pelo Rosa e as tradicionais, com as carnes maturadas ou ainda, caso se deseje rematar em grande, com um pudim Abade de Priscos do chef Miguel Oliveira.
23
Comentários
Enviar um comentário