Lus 222 é o nome da primeira aeronave desenvolvida e industrializada em Portugal. Pensada em Évora e montada em Ponte de Sor, foi graças a capital estrangeiro que um avião que podia ser construído em qualquer lugar do mundo aterrou no Alentejo. Responde a uma necessidade civil e militar e está prevista a produção de 20 a 30 unidades por ano. Projeto vai criar 300 postos de trabalho e foi hoje apresentado no Portugal Air Summit.
Lus 222. A primeira aeronave desenvolvida e industrializada em Portugal nascerá em finais de 2025, prevendo-se desde já a produção de 20 a 30 unidades anualmente, reúne conhecimento português e peças nacionais, custará 100 milhões de euros, recebeu capital estrangeiro, pode criar 300 postos de trabalho direto e 800 indiretos e destina-se essencialmente ao mercado africano e sul-americano.
Miguel Braga, do Centro de Engenharia e Desenvolvimento (CEiiA), centro que, juntamente com o EEA Aircraft, entidade integradora responsável pelo desenvolvimento, industrialização e comercialização a partir de Portugal e de Ponte de Sor, começou por esmiuçar a razão das siglas e números no nome com o qual a aeronave foi batizada.
“Lus, de luz de Portugal”, começou por dizer durante a apresentação aos jornalistas no decurso da 6.ª edição do Portugal Air Summit, a decorrer em Ponte de Sor até dia 15. “Os três 2 são: dois motores, 2 mil quilómetros de distância e duas toneladas de carga”, enumerou.
A aeronave tem Évora como local de incubação (desenvolvimento de engenharia fixado no Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia, em Évora) e será produzido em Ponte de Sor, no aeródromo municipal. O CEiiA entra como parceiro de engenharia para o desenvolvimento da aeronave, tendo como curriculum e background o trabalho realizado na aeronave KC-390 (Embraer), onde já investiu mais de 650 mil horas de engenharia.
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